De que tem medo, imbecil? Das pessoas que o estão olhando? Da posteridade, por estranho acaso? Bastaria uma coisa infíma: conseguir ser você mesmo, com todas as fraquezas inerentes, mas autêntico, indiscutível. A sinceridade absoluta seria em si mesmo um tal documento! Quem poderia suscitar objeções? Este é o homem, um dos muitos, se quiserem, mas um. Os outros seriam obrigados a levá-lo em consideração, estupefatos, pela eternidade.
(In: Naquele Exato Momento. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2004)
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